Sexta-feira, 28 de Abril de 2006
Nunca nada é o fim de nadaa não ser que o nada seja o nada do fim. | |
Ainda assim, o fim não é nada, é apenas nada. Nunca o fim. |
Segunda-feira, 17 de Abril de 2006
Na procura suspeitasno vazio de mim, levando-te ao encontro de ti... da tua paz... | |
Nas asas de um anjo viverás de um sopro meu,por um suspiro teu. |
Segunda-feira, 10 de Abril de 2006
Renasci, trémulo e frágil na figura que em mim tu te revês.Vim ao chamar deste lugar que deixei livre sem a minha mágoa.Vim por querer também voltar a viver e sentir que sinto.Vim renascido ainda que não saiba como ou porquê.Das águas de um lago me vi espelhado tantas vezese tantos espelhos parti por me tentarem ler a alma.
Parti e fugi de mim mesmo. Para tão longe que em alturas me perguntei se saberia voltar se um dia quisesse.Abrandei. Parei e olhei novamente para o lugar que abandonei... Porque aqui voltaria novamente se na dor parti?É, para mim, sagrado este lugar que aqui deixei.
Obrigado a todos. Amigos, leitores e visitantes.Não sei expressar o sentimento ao ler as vossas palavras... não sei...Este "lugar sagrado" que aqui deixo é vosso, escrito a pensar em todos vós.Este lugar, Sopro de Anjo, é de todos e espero que vos enriqueça e, ainda que vos abra feridas antigas, como um leitor comentou, não deixem de sonhar e viver.É a primeira vez que aqui venho após o meu último Sopro.Voltei, ainda que não o saiba como ou porquê, sei que houve um chamar de todos os que aqui vêm procurar um sopro, uma razão para continuar a sonhar.O meu obrigado sentido.Um Abraço.